ΛΥΣΙΣΤΡΑΤΗ — Lisístrata —, comédia de Aristófanes, foi apresentada em -411, nos últimos anos da Guerra do Peloponeso. Atenas estava em situação crítica: ainda não se recuperara da desastrosa campanha da Sicília (-413), os lacedemônios (espartanos), acampados a pouco mais de 20 quilômetros, haviam concluído um acordo com o sátrapa persa Tissafernes, e diversos aliados passavam para o lado do inimigo.
A comédia, um ingênuo mas veemente apelo à paz, foi representada pela primeira vez nas Lenéias[1] sob o nome de Calístrato, o ensaiador da peça. Nada sabemos a respeito da premiação obtida.
Lisístrata é a mais antiga das comédias aristofânicas que chegou até nós sem a parábase.
Hipótese
As mulheres das cidades gregas envolvidas na Guerra do Peloponeso, lideradas pela ateniense Lisístrata, decidem instituir uma greve de sexo até que seus maridos parem a luta e estabeleçam a paz. No fim da peça, graças às mulheres, as duas cidades celebram efetivamente a paz.
Curiosidade: Lisístrata, em grego, quer dizer "a que dissolve / separa exércitos"...
Personagens
LISÍSTRATA, CALONICE, MIRRINA - Mulheres atenienses.
LAMPITO - Mulher espartana.
CORO A - Velhos atenienses.
CORO B - Velhas atenienses.
COMISSÁRIO, PRÍTANE - Representantes da Assembléia ateniense.
CINÉSIAS - Marido de Mirrina.
O filho de Cinésias, um arauto lacedemônio. Participam também diversas outras mulheres atenienses, representantes de Atenas e de Esparta, e vários personagens mudos.
Cenário
A cena se passa em Atenas, na Ática. O cenário representa duas casas, a de Lisístrata, de um lado, e a de Cleonice, de outro; ao fundo, o Propileu (entrada monumental da acrópole) e a gruta de Pã (Alfonsi, 1966).
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