A comédia tem 1320 versos e ocupa cerca de 50 páginas da edição de Hall e Geldart (1907), na qual se baseia este resumo.
Lisístrata reúne-se com vizinhas e mulheres de diversas cidades gregas, inclusive Esparta. Para acabar com a guerra, propõe uma greve de sexo e a invasão da Acrópole, onde é guardado o tesouro ateniense. Todas concordam, e a Acrópole é tomada (Prólogo, 1-253). O Coro de Velhos tenta expulsar as mulheres da Acrópole com tochas, mas são impedidos pelo Coro de Velhas (Párodo, 254-386).
Um comissário, com o auxílio de soldados, tenta prender Lisístrata e entrar na Acrópole, mas as outras mulheres não permitem (1º Episódio, 387-466). O comissário e Lisístrata discutem. Ela expõe as razões pelas quais acredita que as mulheres são melhores que os homens para resolver conflitos; ele afirma que o lugar das mulheres é dentro de casa (Ágon, 467-607). O comissário, furioso, vai encontrar os seus colegas (2º Episódio, 608-613). Os dois coros trocam desaforos e ameaçam enfrentar-se (1º Canto Coral, 614-705).
Lisístrata explica ao Coro de Velhas os tremendos esforços que tem de fazer para impedir que as mulheres entrincheiradas na acrópole escapem e confraternizem com o "inimigo". Depois de impedir diversas fugas, lê uma profecia que assegura a vitória às mulheres, desde que se mantenham firmes em seu propósito (3º Episódio, 706-780). Os dois coros trocam "delicadezas" novamente (1ª Cena lírica, 781-828).
Cinésias, marido de Mirrina, vem à cidadela tentar convencer a mulher a voltar. Ela finge concordar, provoca-o bastante e foge para a Acrópole, deixando-o literalmente inflamado de desejo. Aparece então um arauto lacedemônio no mesmo estado, e afirma ao Prítane que veio tratar da paz, pois em Esparta e nas demais cidades todos os maridos estão na mesma situação (2ª Cena lírica, 829-1013).
O coro de velhos e o coro de velhas atenienses se entendem e fazem as pazes (2º Canto coral, 1014-1042). Os representantes de Esparta se encontram com os representantes de Atenas; todos estão tremendamente excitados. Lisístrata aparece, e intermedeia o acordo para a paz (3º Canto coral, 1043-1215). Atenienses e espartanos, reconciliados, comemoram o fim da guerra (3ª Cena lírica, 1216-1320).
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