Lisistrata/ Pesquisa Teatral

domingo, 3 de outubro de 2010

Homenagem da Semana - Fernanda Montenegro

Nome de Bastismo: Arlette Pinheiro Esteves da Silva 
Nome Casamento: Arlette Pinheiro Monteiro Torres

Data de Nascimento: 16.10.1929

País de Nascimento: Brasil

Cidade de Nascimento: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Fernanda Montenegro nasceu Arlete Pinheiro Esteves da Silva. E pelo casamento, Arlete Pinheiro Monteiro Torres.
 Seu nascimento foi perto de Cascadura, subúrbio do Rio, em 16 de outubro de 1929. Sua mãe era dona de casa e o pai um excelente operário, com estudos de mecânica. Homem sensível e carinhoso, exerceu grande influência sobre Fernanda e suas duas irmãs. Aos 14, 15 anos, porém, Fernanda, ainda no colégio, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio Ministério da Educação e Cultura.

Ali Arlete ficou dez anos. Era locutora e atriz de rádio-teatro. Logo, porém, começou a escrever e foi quando, ela própria, inventou o pseudônimo de Fernanda Montenegro.

Ao lado da Rádio Ministério havia a Faculdade de Direito, onde havia um grupo de teatro amador. Fernanda se ligou a eles. O professor Adauto, ensaiador à moda antiga, gostou da garota e a chamou para uma participação no Teatro Ginástico.
Em 1953 Fernanda se casou com Fernando Torres, seu colega. Dessa união nasceram dois filhos: Claudio e Fernanda, também atriz. Trabalhando juntos, resolveram em 56 ir para o T.B.C. Iam bastante a S.Paulo e ali participavam também do "Grande Teatro Tupi", às segundas feiras.
Cinema faz desde 1965, como atriz, quando fez o filme: A Falecida. Antes havia feito dublagem em Mãos Sangrentas (1955). Ainda o famoso Eles Não Usam Black Tie . Esse último levantou prêmios , entre os quais: "O leão de ouro" em Veneza. Por fim Central do Brasil, ganhador de todos os prêmios internacionais, tendo sido Fernanda, indicada como melhor atriz para o "Oscar.


Foi indicada ao Oscar de 1999, como melhor atriz, por sua atuação em Central do Brasil.
Foi indicada ao Globo de Ouro de 1999, como melhor atriz, por sua atuação em Central do Brasil.

Ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Berlim de 1999, por Central do Brasil. 

Frases de Fernanda Montenegro

"Nosso critério não é o de escolher papéis, mas procurar peças que queiram dizer alguma coisa. Fazer teatro é um destino" Obs.: Em entrevista à Revista Veja, em abril de 1976 

"Investir em cultura não é caridade: é uma parceria que ajuda a projetar o Brasil internacionalmente."

"Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote. "

"Nosso ofício, falo de teatro, não nos deixa provas. A posteridade não nos conhecerá. Quando um ator pára o ato teatral, nada fica. A não ser a memória de quem o viu. E mesmo essa memória tem vida curta."












Filmografia:



Redentor (2004)


O Outro Lado da Rua (2004)


Olga (2004)


Chão de Estrela (2003)


O Auto da Compadecida (2000)


Gêmeas (1999)


Traição (1999)


Fernanda Montenegro: Arte, Técnica e Talento (curtametragem) (1999)


Central do Brasil (1998)


O Que é Isso, Companheiro? (1997)


Veja Esta Canção (1994)


Fogo e paixão (1988)


A Hora da Estrela (1985)


Eles Não Usam Black-Tie (1981)


Tudo Bem (1978)


Marília e Marina (1976)


Joanna Francesa (1973)


Minha namorada (1970)


A Falecida (1965)


Mãos Sangrentas (dublagem) (1955)

Televisão



Ano Título Papel


1966 Redenção Lisa


1968 A Muralha Mãe Cândida Olinto


1973 Medeia Medeia


1979 Cara a Cara Ingrid


1981 Brilhante Chica Newman


Baila Comigo Sílvia Toledo


1983 Guerra dos Sexos Charlotte de Alcântara Pereira Barreto (Charlô)/Altamiranda


1986 Cambalacho Naná (Leonarda Furtado)


1987 Sassaricando Ela mesma/Dona Doida


1990 Riacho Doce Vó Manuela


Rainha da Sucata Salomé


1991 O Dono do Mundo Olga Portela


1993 Renascer Jacutinga


O Mapa da Mina Madalena Morais


1994 Incidente em Antares Quitéria Campolargo


1995 A Comédia da Vida Privada


(A Casa dos Trinta) Tia Otávia


1996 A Comédia da Vida Privada


(As Idades do Amor) Dora


1997 Zazá Zazá (Marisa Dumont)


1999 O Belo e as Feras Mãe


1999 O Auto da Compadecida Compadecida


2001 As Filhas da Mãe Lulu de Luxemburgo


2002 Pastores da Noite Tibéria


Esperança Luisa


2003 Celebridade ela mesma


2004 Um Só Coração ela mesma


2005 Belíssima Beatriz Falcão (Bia Falcão)


Hoje É Dia de Maria Madrasta


Hoje É Dia de Maria 2 Dona Cabeça


2008 Queridos Amigos Iraci Guimarães Moutinho


O Natal do Menino Imperador Narradora


2009 Som & Fúria ela mesma


2010 Passione Elizabete "Bete" Monteiro Gouveia


Teatro



Em mais de cinquenta anos de carreira, participou de dezenas de espetáculos teatrais, interpretando de tudo: da clássica tragédia grega à comédia de boulevard, do musical brasileiro a espetáculos de vanguarda. Sempre ao lado de grandes nomes, do elenco à direção. A seguir, alguns de seus grandes sucessos:


1954 - O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto


1955 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto


1955 - A Moratória, de Jorge de Andrade - direção de Gianni Ratto


1956 - Eurídice, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto


1958 - Vestir os Nus, de Luigi Pirandello - direção de Alberto d'Aversa


1959 - O Mambembe, de Arthur Azevedo e José Piza. direção de Gianni Ratto


1960 - A Profissão da Sra. Warren, de Bernard Shaw - direção de Gianni Ratto


1960 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto


1961 - O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues - direção de Fernando Torres


1963 - Mary, Mary, de Jean Kerr - direção de Adolfo Celi


1966 - O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes - direção de Fernando Torres


1967 - A Volta ao Lar, de Harold Pinter - direção de Fernando Torres


1970 - Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett - direção de Ivan de Albuquerque


1971 - Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes - direção de Carlos Kroeber


1972 - Seria Cômico... Se Não Fosse Trágico, de Friedrich Dürrenmatt - direção de Celso Nunes


1976 - A Mais Sólida Mansão


1977 - É..., de Millôr Fernandes - direção de Paulo José


1982 - As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder - direção de Celso Nunes


1986 - Fedra, de Racine - direção de Augusto Boal


1987 - Dona Doida, a partir de escritos da poeta mineira Adélia Prado - direção de Naum Alves de Souza


1993 - The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas - direção de Gerald Thomas


1995/96 - Dias Felizes, de Samuel Beckett - direção de Jacqueline Laurence


1998 - Da Gaivota, a partir da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov - direção de Daniela Thomas


2010 - Viver Sem Tempos Mortos, cuja participação lhe rendeu o prêmio de melhor atriz na 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo[1]








Manual do Ator - Ator como verdadeiro artista

Um verdadeiro artista deve levar uma vida plena, interessante, diversificada e estimulante. Deve estar informado não somente do que se passa nas grandes cidades, mas também nas pequenas, nos vilarejos distantes, nas fábricas e nos grandes centros culturais do mundo. Deve estudar a vida e a psicologia do povo em meio ao qual vive, bem como de diferentes segmentos da população de seu país e exterior.
Precisamos ampliar nossas perspectivas para representar as peças de nosso tempo e de muitos outros povos (...) Para chegar ao apogeu da fama, um ator precisa de algo mais do que apenas seu talento artístico: ele deve ser, também, um ser humano ideal, capaz de avaliar as questões fundamentais de sua época e de entender o valor representado pela cultura na vida de seu povo bem como de refletir as inquietações do espírito de seus contemporâneos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Homenagem da Semana - Paulo Autran

Nome: Paulo Paquet Autran
Data de Nascimento: 7 de Setembro de 1922
Local de Nascimento: Rio de Janeiro
Data de Falecimento: 12 de Outubro de 2007







Paulo Paquet Autran nasceu no Rio de Janeiro, mas passou a maior parte de sua vida na capital paulista. Com poucos meses de idade foi para Espírito Santo do Pinhal, interior de São Paulo, graças ao trabalho de seu pai, delegado de polícia. Em 1927 sua família se fixou na cidade de São Paulo.Por influência do pai, Paulo Autran se formou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1945. Inicialmente, pensava em ser diplomata. Nessa época, participou de algumas peças de teatro amador e acabou convidado a estrear profissionalmente em "Um Deus Dormiu Lá em Casa", com direção de Adolfo Celi, no TBC - Teatro Brasileiro de Comédia.No começo relutou, afirmando não ser um ator profissional. Quem o incentivou foi a atriz e grande amiga Tônia Carrero. A peça estreou no dia 13 de dezembro de 1949 e tornou-se um grande sucesso, rendendo inclusive prêmios para o ator.Paulo Paquet Autran (Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1922 — São Paulo, 12 de outubro de 2007[1]) foi um ator brasileiro de teatro, cinema e televisão.

Paulo Autran largou a advocacia e passou a se dedicar exclusivamente à carreira artística, dando prioridade ao teatro, sua grande paixão. Em 1956, fundou com Adolfo Celi e Tônia Carrero uma companhia teatral, que durou cinco anos.
Depois seguiu sua carreira independente, fazendo peças de sucesso, como "My Fair Lady", "Visitando o Sr. Green" e "Pato com Laranja". Sua trajetória confunde-se com a história do teatro brasileiro na segunda metade do século 20, tendo atuado com diretores consagrados e com novos talentos, além de ter contracenado com todas as grandes atrizes de sua época.
Para tornar-se conhecido de um público mais amplo, participou de telenovelas "Gabriela, Cravo e Canela"; "Pai Herói"; "Guerra dos Sexos" e "Sassaricando"; além de minisséries como "Hilda Furacão". Em todas elas, conseguiu tornar seus personagens populares.
Em mais de 50 anos de carreira fez cerca de 90 peças, 15 filmes, inúmeras novelas e especiais para a TV. Era casado, desde 1999, com a atriz Karin Rodrigues.
Em 2006, Paulo Autran estreou seu 90º espetáculo, a peça "O Avarento", de Molière, mas teve de interromper a temporada devido aos problemas pulmonares que acabaram por matá-lo. Autran sofria de câncer no pulmão e enfisema.


Ator de teatro, tv e cinema
 

Paulo Autran mudou-se cedo para São Paulo, onde passou a maior parte de sua vida e estudou no Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo. Depois estudou Direito na capital paulista por influência do pai - que era delegado de polícia - e formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1945, inicialmente pensando em ser diplomata.Desapontando na profissão de advogado, participou de algumas peças teatrais amadoras, tendo sido convidado a estrear profissionalmente com a peça Um Deus dormiu lá em casa, com direção de Adolfo Celi, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). No começo relutou, afirmando não ser ator profissional. Entretanto, após receber o incentivo de sua amiga Tônia Carrero, aceitou o desafio. A peça, que estreou para o grande público no dia 13 de dezembro de 1949, tornou-se um grande sucesso, rendendo inclusive alguns prêmios para o jovem ator. Após seu primeiro êxito comercial, Autran resolveu largar a advocacia e passou a se dedicar exclusivamente à carreira artística, dando prioridade ao teatro, sua grande paixão. Chegou a atuar em alguns filmes e telenovelas, mas é no palco que desenvolveu sua arte e se tornou conhecido, vindo a receber a alcunha de "O Senhor dos Palcos". No entanto, também será sempre lembrado por suas memoráveis atuações na televisão e no cinema, em especial por sua participação em Terra em Transe, clássico de Glauber Rocha.
Na televisão uma de suas cenas mais lembradas é da telenovela Guerra dos Sexos, em que contracenava com Fernanda Montenegro. Nos últimos anos da televisão fazia mais participações especiais, principalmente em minisséries.
Desde 1999, era casado com a atriz Karin Rodrigues.
No último ano antes de sua morte, Paulo Autran havia passado por diversas internações, por conta de um câncer de pulmão. O tratamento (com rádio e quimioterapia) não o impediu de seguir atuando em O Avarento - e nem de seguir fumando até quatro maços de cigarro por dia [2].
Durante sua carreira estabeleceu importantes parcerias, entre elas, com diretores como Adolfo Celi, Zbigniew Ziembinski e Flávio Rangel; e atrizes, como Tônia Carrero e Karin Rodrigues. Estreou seu 90º espetáculo em 2006, a peça O Avarento, de Molière, no Teatro Cultura Artística. Essa peça teve a sua temporada suspensa porque o ator apresentou problemas de saúde.
Sua última participação na televisão foi na minissérie Um Só Coração, em 2004. Seu último personagem no cinema foi no filme O Passado de Héctor Babenco.Faleceu aos 85 anos, depois de sofrer enfisema pulmonar e complicações do câncer que tratava[1]. A pedido da família, a causa mortis não foi divulgada pela equipe médica do hospital em que faleceu. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e seus restos mortais cremados no Crematório da Vila Alpina.

Algumas de suas frases:

"Em geral acho teatro experimental muito chato, sou obrigado a assistir 99 bobagens para ver uma coisa interessante".
"Nacionalismo em arte é retrocesso"
"Não gosto muito do trabalho em televisão, sou um homem de teatro. Sempre fui e sempre serei um homem que dedica a vida, a paixão e a humanidade resistente neste metro de tablado, "diz Paulo Autran.
 
 
Carreira artística



No teatro


1947 - Esquina Perigosa, de J. B. Priestley

1948 - A Noite de 16 de Janeiro, de Ayn Rand

1949 - Pif-Paf, de Abílio Pereira de Almeida

1949 - A Mulher do Próximo, de Abílio Pereira de Almeida

1949 - À Margem da Vida, de Tennessee Williams

1949 - Um Deus Dormiu Lá em Casa, de Guilherme Figueiredo

1950 - Helena Fechou a Pota, de Accioly Neto

1950 - Don Juan, de Guilherme Figueiredo
1950 - Se Não Chover, de Henrique Pongetti
1951 - Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello

1951 - Arsênico e Alfazema, de Joseph Kesselring

1951 - Ralé, de Máximo Gorki

1951 - O Grilo na Lareira, de Charles Dickens

1951 - A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho

1952 - Diálogo de Surdos, de Clô Prado

1952 - Para Onde a Terra Nasce, de Edgard da Rocha Miranda.

1952 - Antígone, de Sófocles (1º ato) e de Jean Anouilh (2º ato)

1953 - Treze à Mesa, de Marc-Gilbert Sauvajon

1953 - Na Terra Como No Céu, de Fritz Hochwälder

1953 - Assim É... Se Lhe Parece, de Luigi Pirandello

1953 - Uma Certa Cabana, de André Roussin

1954 - Mortos sem Sepultura, de Jean-Paul Sartre
1954 - Uma Mulher do Outro Mundo, de Noel Coward

1954 - E o Noroeste Soprou, de Edgard da Rocha Miranda

1954 - Leonor de Mendonça, de Gonçalves Dias

1955 - Santa Marta Fabril S. A., de Abílio Pereira de Almeida

1955 - Profundo Mar Azul, de Terence Rattigan

1955 - Inimigos Íntimos, de Pierre Barillet e J.P. Grédy

1956 - Otelo, de William Shakespeare

1956 - A Viúva Astuciosa, de Carlo Goldoni

1956 - Entre Quatro Paredes, de Jean-Paul Sartre

1957 - Frankel, de Antônio Callado

1957 - Esses Maridos, de George Axelrod

1957 - A Ilha das Cabras, de Ugo Betti

1957 - Natal na Praça, de Henry Ghéon

1957 - Negócios de Estado, de Louis Verneuil

1958 - Calúnia, de Lillian Hellman

1959 - Lisbela e o Prisioneiro, de Osman Lins

1959 - Olho Mecânico, de A.C. Carvalho

1959 - Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello

1960 - Dois na Gangorra, de William Gibson

1960 - Fim de Jogo, de Samuel Beckett

1960 - Hoje Comemos Rosas, de Walmir Ayala

1961 - Um Castelo na Suécia, de Françoise Sagan

1961 - Tiro e Queda, de Marcel Achard

1962 - My Fair Lady, de George Bernard Shaw, Frederick Loewe e Alan Jay Lerner

1964 - Depois da Queda, de Arthur Miller

1965 - Liberdade, Liberdade, de Millôr Fernandes e Flávio Rangel

1966 - A Dama do Maxim's, de Georges Feydeau

1967 - Édipo Rei, de Sófocles

1968 - O Burguês Fidalgo, de Molière

1969 - Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto

1970 - Brasil e Cia., de de Armando Costa, Ferreira Gullar, Paulo Pontes e Oduvaldo Vianna Filho

1970 - Macbeth, de William Shakespeare

1971 - As Sabichonas, de Molière

1971 - Só porque Você Quer..., de Luigi Pirandello

1972 - Em Família, de Oduvaldo Vianna Filho

1972 - O Homem de La Mancha, de Dale Wasserman, baseado em Cervantes

1973 - Coriolano, de William Shakespeare

1974 - Dr. Knock, de Jules Romains

1975 - Equus, de Peter Shaffer

1976 - A Morte do Caixeiro Viajante, de Arthur Miller

1979 - Pato com Laranja, de William Douglas Home

1981 - O Homem Elefante, de Bernard Pomerance

1982 - Traições, de Harold Pinter

1983 - A Amante Inglesa, de Marguerite Duras

1984 - É Tudo a ROoubar, de Eduardo Dams e Carlos Coelho (em Portugal)

1985 - Tartufo, de Molière

1985 - Feliz Páscoa, de Jean Poiret

1987 - Tributo, de Bernard Slade

1988 - Solness, o Construtor, de Henrik Ibsen

1988 - Quadrante, texto e direção do próprio Autran

1989 - A Vida de Galileu, de Bertolt Brecht

1993 - O Céu Tem que Esperar, de Paul Osborn

1994 - A Tempestade, de William Shakespeare

1995 - As Regras do Jogo, de Noel Coward

1996 - Rei Lear, de William Shakespeare

1997 - Para Sempre, de Maria Adelaide Amaral

1999 - O Crime do Dr. Alvarenga, de Mauro Rasi

2000 - Visitando o Sr. Green, de Jeff Baron

2002 - Variações Enigmáticas, de Eric-Emmanuel Schmitt

2005 - Adivinhe quem Vem para Rezar, de Dib Carneiro Neto

2006 - O Avarento, de Molière

2007 - Adaptou o texto de Trish Vradenburg "A Graça da Vida". Direção de Aimar Labaki. No elenco: Nathalia Timberg, Graziella Moretto, Emílio Orciollo Netto, Fábio Azevedo, Ênio Gonçalves, Eliana Rocha, Clara Carvalho em São Paulo.



No cinema


1953 - Uma Pulga na Balança

1953 - Destino em Apuros

1954 - É Proibido Beijar

1967 - Terra em Transe

1987 - O País dos Tenentes

1988 - Fogo e Paixão

1999 - Oriundi

1999 - Tiradentes

2006 - A Máquina

2006 - O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias

2007 - O Passado



Na televisão


1960 - Gabriela, Cravo e Canela .... Tonico Bastos

1979 - Pai Herói .... Bruno Baldaracci (Nuno)

1981 - Os Imigrantes .... Paco Valdez

1983 - Guerra dos Sexos .... Otávio (Bimbo) / Dominguinhos

1987 - Sassaricando .... Aparício Varella

1990 - Brasileiras e Brasileiros

1998 - Hilda Furacão (minissérie) .... padre Nelson

1999 - Você Decide (episódio O Tesouro da Juventude) .... Custódio

2004 - Um Só Coração (minissérie) .... ele próprio

No rádio


1957 - Quadrante, programa de cinco minutos da Rádio MEC em que lia crônicas. de Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Dinah Silveira de Queiroz, uma para cada dia da semana. Ia ao ar às oito horas da noite, e era repetido no dia seguinte, ao meio-dia. Era um dos programas de maior audiência da emissora.

2007 - Quadrante, onde durante a programação da Rádio BandNews interpretava textos de renomados nomes da literatura em língua portuguesa.



Alguns prêmios


1953 - Prêmio Saci de melhor intérprete por Antígone, Na Terra Como No Céu e Assim É...(Se Lhe Parece).
1964 - Prêmio APCT, de melhor ator por Depois da Queda, de Arthur Miller.

1982 - Prêmio Molière de melhor ator por Traições, de Harold Pinter.

1987 - Prêmio de melhor ator no Festival de Brasília pela interpretação no filme O País dos Tenentes

1988 - Prêmio Air France de melhor ator pela interpretação no filme O País dos Tenentes

1989 - Prêmio APETESP especial pelos 40 anos de profissão.

2000 - Prêmio APCA e Prêmio Shell de melhor ator de teatro por Visitando o Sr. Green, de Jeff Baron.


Um video de Paulo Autran recitando Quero de Carlos Drumont de Andrade:

NOVIDADES...

Ola pessoal!!!!!!!!!!!!
Novidade no blog, a partir de agora uma vez por semana estarei postando um post sobre a vida de algum ator ou atriz como homenagem. Espero que estes que fizeram da arte de atuar suas vidas possam nos inspirar para juntos caminharmos rumo a ribalta do palco e nos dicarmos a esta arte tão maravilhosa quanto eles. Obrigado, espero que curtam....

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Manual do ator - Atores "Inspirados"

Há momentos em que, súbita e inesperadamente, vocês se elevam ao ponto culminante de sua arte e arrebatam o público. Nestas horas, estão criando de acordo com sua inspiração (...), mas será que teriam vitalidade para representar cinco grandes atos de Otelo com o mesmo entusiasmo com que, por acaso, representaram uma parte daquela pequena cena? (...) Tal proeza estaria muito distante da força de um gênio de extraordinário temperamento. (...) Para os objetivos a que nos propomos, vocês devem ter, uma técnica psicológica bem desenvolvida, um enorme talento, grandes reservas físicas e nervos resistentes. Tanto quanto os atores "inspirados", que não admitem a técnica, vocês não possuem essas qualidades. Ambos confiam inteiramente na inspiração. Se esta inspiração não se manifestar, nem eles nem vocês terão nada com que preencher os espaços vazios.
Quase que invariavelmente os atores não admitem que leis, técnicas, teorias, e menos ainda um sistema, participem de alguma forma da elaboração de seu trabalho. Os atores são dominados pelo seu "gênio". Quanto menos talentoso for o ator, maior será o seu "gênio", que não lhe permite fazer uma abordagem consciente de sua arte. Tais atores (...) consideram um incômodo todo fator consciente que interfira em sua criatividade. Acham mais fácil ser ator pela graça de Deus. Não vou negar que, em algumas ocasiões, e por motivos desconhecidos, são capazes de um dominio intuitivo e emocional de seus papéis, e atuam razoavelmente em uma cena, ou mesmo durante uma representação. Um ator, porém, não pode arriscar sua carreira em alguns sucessos ocasionais. O acaso não é arte (...) Sobre ele nada pode ser construido.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Marcação Cena XI

Marcação Cena X

Marcação Cena IX

Marcação CEna VIII

Marcação Cena VII

Marcação de Cena VI

Marcação de palco V

MArcação de Cena IV

MArcação de Cena III

Marcação Cena II

 Entra Chefe dos Homens (CH) pelo centro, com 2 homens e puxa para esquerda baixa;
2 Vai até a porta da Acrópole, volta decidido e fala no proscênio (Vamos a Acrópole...);
3 (Afinal nós...) Homens e CH "fazem festa", depois que sai decido a invadir a Acrópole, encontra a Chefe das Mulheres (CM), tenta agredí-la e ela devolve com insinuações.
4 (Filourgo...) CH vai em direção aos homens na esquerda baixa.
5 Entra Filourgo ( Sua tarefa meu...) que após ordem sai para pegar tocha;
6 (Ó Senhora...) Entra Filourgo e vai colocar fogo na CM que faz insinuações para ele ( O que vejo...)
7 (Ó Deusa não...) Entra coro das Mulheres, Filourgo foge e deixa a tocha com CH que fica acoado com os dois homens no canto esquerdo baixo, mulheres se posicionam pelo palco;
8 (Oh! Algo...) Homens canto esquerdo baixo, CH um pouco a frente;
9 ( O quê...) CM Proscênio;
10 FAlas seguintes mesmas marcações sempre demonstrando irritação/"pudor" com as respostas e insinuações das mulheres;
11 (Te arrancarei...) Mulher se destaca vindo perto na CM no Proscênio;
12 (Estou pensando...) CH se aproxima da CM;
13 (Sim, um banho...) Da a volta sobre Ch e tenta "agredi-lo" com o dedo;
14 (escutem só...) Fugindo em diração à direita baixa e mulher da um banho nele;
15 (Mas estou ensopado...) Voltando para esquerda baixa;
16 (Não tem fogo...) Mulheres entram na Acrópole ao ouvir o toque da corneta;
17 Entra o Soldado e toca a corneta para entrada do Magistrado, entra pelo centro e vai até o proscênio inicia sua fala, depois vai até porta da Acrópole termina sua fala;
18 (Por Poseidon...) Magistrado dirigi-se ao proscênio e puxa direita baixa durante a fala;
19 ( Vamos, o que faz ai...) Puxa para esquerda baixa;
20 Soldado vai em direção a Acrópole, Entra Lisistrata;
21(Por Atemis...) Lisistrata rende o Guarda;
22 (Você ai...) Guarda da volta e domina Lisistrata;
23 (Por Pandroso...)  Mulher¹ aparece escada da Acrópole e Lisistrata escapa do guarda e tenta "Agredi-lo" por baixo, falas suscessivas e mulheres aparecendo, guarda sem saber o que fazer;
24 (Resistamos valentes...) Iniciam "luta", homens dominados;
25 Lisistrata e Magistrado no Proscênio, foge de Lisistrata e de mulher que o provocam;
26 (Vamos formula...) Mulheres direita alta, homens esquerda baixa, inicio da discussão;
27 (Antigamente suportávamos...) Inicio da coreografia
28 ( A guerra é assunto para homens) Neste momento homens direita alta, mulheres esquerda baixa;
29 (Silêncio) Correm para o centro todos juntos;
30 ( Se o doce Eros...) Lisistrata discursa elevada por 2 homens;
31 (Muito facilmente) Magistrado levanta Lisistrata sobre o ombro;
32 ( Se vocês tivessem...) Homens correm atrás das mulheress CH fica a esquerda alta;
33 ( ... manto para democracia) Mulheres retiram Lisistrata, Homens ficam a esquerda mulheres a direita com Lisistrata e Magistrado no Proscênio;
34 Música Mulheres de Atenas.

Marcação cena I

1 Entra Lisistrata anda pelo palco, volta e inicia sua fala sobre o muro (escada) da Acrópole;
2 Entra Calonice (Lembrando que ela deve entrar pelo centro, que é o lado  da entrada dos gregos);
3 (O que é? As mulheres ainda...) Calonice busca Lisistrata e leva ela pro Proscênio;
4 ( Não é o que supõe...) Lisistrata abre pra direita baixa;
5 (De nós mulheres...) Calonice vai pro fundo e senta-se;
6 ( Nós vamos ficar sem homens...) Lisistrata vai em direção a Calonice e puxa cena pra esquerda baixa, Calonice puxa para a direita baixa;
7 (São exatamente essas coisinhas...) Lisitrata vai até Calonice;
8 (Como assim?...) Calonice vai abrindo cena para esquerda baixa conforme fala de Lisistrata;
9 (Vindo? ...) Calonice vai em direção a Lisistrata, que abre para direita alta;
10 ( Mas olha...) Sobre um ponto alto olhando para o lado dos Gregos;

depois termino de postar estas marcações, não estou lembrando de todas , quando repassarmos faço anotações no texto e atualizo elas.

Obs: Não haverá novas postagens de marcações, caso elas mudem serão atualizadas nos mesmo post.

Manual do Ator - Atores usam seus próprios sentimentos.

Será que podemos usar nossos mesmos e velhos sentimentos em todos tipos de papel, de Hamlet a Sugar, em O pássaro Azul? E o que mais podemos fazer? Vocês esperam que um ator invente todo tipo de novas sensações, ou até mesmo uma nova alma, para cada papel que interpretar? Quantas almas tereia ele que abrigar? Pode ele desfazer-se de sua própria alma e substituí-la por outra, que alugou por ser mais adequada a um determinado papel? Onde podeia obtê-la? Podemos tomar emprestadas coisas de todos os tipos, mais é impossível apropriar-se dos sentimentos de outra pessoa. Meus sentimentos são inalienavelmente meus, assim como os seus só a vocês pertencem. Podemos compreender um papel, simpatizarmos-nos com a pessoa representada e colocarmos-nos em seu lugar, de modo a agir exatamente como ela agiria. Isso despertará, no ator, sentimentos análogos àqueles que são nescessários para o papel. Tais sentimentos não pertencerão à pessoa criada pelo autor da peça, mas sim ao próprio ator. Quando um verdadeiro artista repete o solilóquiio "ser ou não ser", de Hamlet, coloca nos versos uma grande parcela de sua própria concepção de vida. Para ele, é nescessário que os espectadores sintam sua afinidade com aquilo que está dizendo.
A escala musical tem apenas sete notas, e o espctro solar somente sete cores primárias, no entanto, na pintura e na música, respctivamente, as combinações dessas cores e notas são impossíveis de enumerar. O mesmo se pode dizer de nossas emoções fundamentais.

domingo, 19 de setembro de 2010

Palco com cenários

Segue a imagem do palco com a distribuição do possivel cenário da peça, tomei por base o que o Bene disse na última aula. Assim fica mais fácil para ajudar nas marcações. Espero que ajude a todos.

Cenário composto por Gruta de Pã; Fonte, Colunas e muro da Acrópole.

sábado, 18 de setembro de 2010

Divisão do Palco

Pessoal segue aqui a divisão do palco, através desta divisão que será postada as marcações da peça, esta divisão em nada interfere os planos e ruas que devemos ficar em nossas marcações para as açoes a serem executadas.
Divisão do palco
Baixas (esquerda e direita): Onde as cenas são mais valorizadas.
Centro ou Meio: è um local de destaque, mas o ator não pode permanecer no centro por muito tempo, sem ter ação.
Figuração ou fundo: Onde devem ficar os figurantes. Apropriado para atores que não tem falas, e para cenas curtas.
Proscênio: Local onde se da o confronto protagonista e antagonista ou  personagem e público e vice-versa, muito valorizado.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Chapeus na antiga Grécia

Kausia: Um chapéu com abas largas, que foi feito de feltro e usado pelos reis da Macedónia, mais especialmente o Imperador Caracala, que costumava imitar o traje de Alexandre, o Grande.

Kyne: Capacete dos soldados gregos feito de couro.

 

Petasos: Um chapéu de aba larga com uma cinta fina que pode ser usado pendurado no encosto. O petasos é o primeiro chapéu destinado á realeza inventado pelos gregos.


Modelo de Petaso






Modelo 2 Petaso


Modelo 3 de Petaso


Gorro Frígio: Um dos estilos mais replicados de chapéus usado pelos gregos, voltou à moda com muita frequência. Foi moldado numa forma levemente cónica, com um pico de queda para a frente (Um exemplo moderno destes gorros é usados pelos Smurfs).


Gorro Frigio


Tanagra: chapéu de palha com copa cónica visto em estátuas.


Tholia (chapéu de palha para mulheres): Largo, achatado e pontiagudo com abas.

Manual do ator - Trabalhar em casa

Para um ator, mais do que para um artista de qualquer outro campo, o trabalho em casa é indispensável. 
Enquanto um cantor tem que se preocupar apenas com sua voz, e respiração, o dançarino com o seu aparato físico, o pianistas com suas mãos e o músico que toca instrumentos de sopro apenas com sua respiração e técnica de utilização dos lábios, o ator é (simultaneamente) responsável por seus braços, pernas, olhos, pela plasticidade de todo seu corpo, ritmo, movimentos e por todo o programa das atividades que desenvolvemos aqui em nossa escola. Estes exercícios continuarão sendo feitos durante todo o tempo em que vocês dedicarem suas vidas à arte. Em sua maioria, os atores parecem convencidos de que só precisam trabalhar nos ensaios, e que o tempo que passam em casa pode ser dedicado ao lazer. Na verdade , não é assim. Num ensaio, o ator simplesmente esclarece o trabalho que já deve estar desenvolvendo teambém em casa, onde precisa se exercitar para corrigir as falhas que lhe foram apontadas por seu instrutor.

domingo, 12 de setembro de 2010

Cabelos na Grécia Antiga

Cronologia capilar:
1500 - 650 A.C.: As mulheres gregas tinham cabelos longos encaracolados.
500 - 300 A.C.: Os cabelos uniram-se num nó no pescoço, o conhecido nó grego.
300 - 150 D.C.: Cor do cabelo alterada (iluminada) com açafrão (um método ainda usado alguns séculos mais tarde).


O cabelo da cabeça. Além deste termo geral, existem várias outras palavras, tanto em grego e latim, significando o cabelo, cada qual adquire o seu significado distintivo de algumas propriedades físicas do próprio cabelo ou de alguma peculiaridade no modo de organizar:
(1) Etheira (Ἔθειρα), uma cabeça de cabelo cuidadosamente vestida.
(2) Chaite (Χαίτη), devidamente a crina de um cavalo ou um leão, é utilizado para significar cabelo longo e esvoaçante.
(3) Phobe (Φόβη), quando usado com precisão, implica o cabelo num estado de desordem incidente a uma pessoa com uma sensação de medo.
(4) Pokas (Ποκάς), a partir Peiko (πείκω) ou Peko (πέκω), quando os cabelos estão penteados e vestidos.
(5) Thrix (Θρίξ), um termo geral para o cabelo, a partir do plural do que os romanos talvez emprestado a sua palavra Tricae (τρίχωσις τρίχωμα) e são usados no mesmo sentido.

 
Acessórios:
Ampyx: uma espécie de jóia (chamada pelos romanos «frontale») era uma banda ou placa de metal, que as senhoras gregas de classe alta usavam na testa, como parte do toucado. Por isso, é atribuído às divindades femininas (Artemisa usa um frontal de ouro). Do kuanampuyka, expressão de Píndaro, podemos inferir que este ornamento era às vezes feito de aço azul em vez de ouro, e os scholiast na passagem acima citada de Eurípedes afirma, que às vezes era enriquecida com pedras preciosas.
Os frontais usados por cavalos eram chamados pelo mesmo nome, e eram ocasionalmente feitos de matérias igualmente ricas. Na Ilíada, os cavalos que puxavam os carros de Hera e Ares são chamados hrysampykes. Também foram usadas por elefantes. Hesychius supõe que os homens têm frontais usados em Lídia. Eles parecem ter sido usados pelos judeus e outras nações do Oriente.


Sakkos: uma rede para cabelos usada por mulheres. O sakkos cobria a cabeça inteiramente como um saco ou sacola, que foi feito de vários materiais, como seda, linho e lã.

Fillet: Um pedaço estreito de tecido que foi usado ao redor da cabeça, para efeito decorativo.

Krobulos: uma maneira de arranjar o cabelo, uma espécie de topete ou crista formada por desenhar todo o cabelo para a coroa e não confiná-la em um nó. Esta foi à moda antiga para os homens no tempo de Xenofonte, mas o cabelo ainda estava tão desgastado pelas crianças.

Kekryphylon: Uma peça usada durante o dia, assim como á noite, ainda hoje se usa, desde os tempos mais antigos até os dias actuais. É mencionado por Homero, e ainda é usado em Espanha e Itália. Estes cabelos, eram frequentemente feitos de ouro, fios, às vezes, de seda ou o linho Elean, e provavelmente de outros materiais, que não são mencionados pelos escritores antigos. As pessoas que faziam estas redes eram chamadas kekrufaloplokoi.

Stephanos, de Stefo (colocar ao redor): tiara, coroa, grinalda, coroa de flores, folhas, flores, a vitória de carvalho, oliveira, coroa de aipo selvagem, ou de metal desgastado em torno da cabeça e usado como um ornamento festivo no jantar, ou recebido como uma recompensa do mérito. Foi uma das instituições de Licurgo que os espartanos deve ir para a batalha usando grinaldas, e o sacerdote que oficiou no altar em sacrifício sempre usava um colar de pérolas. O uso de Stephanos entre os gregos, tanto para ocasiões públicas e privadas, era muito comum.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Como fazer uma roupa grega de um lençol

Espero que possa ajudar na montagem do figurino da peça.

Calçados

Sandálias com polegares abertos eram o calçado apropriado para se usar dentro de casa. Havia muitos outros desenhos diferentes, do mais prático ao mais elegante. Sapatos, que envolviam o pé e cobriam os dedos, eram considerados apropriados para fora de casa. Quando visitando alguém, se retirava o sapato na porta e se deslizava para dentro de sandálias que eram carregadas pelos escravos. Há vários tipos de sapatos, e algumas versões de couro sobreviveram. Não havia diferenças dramáticas de gênero nos calçados (como os saltos altos que as mulheres usam hoje), embora os homens de classe mais alta pudessem usar sapatos mais distintos ou de cores características.




Karbatinai, sapatos de couro despido, feitos a partir de uma única peça de couro de boi, de modo que o couro e a sola superior estivessem todos em um, e amarrado com tiras.
Krepis: Fundação ou uma espécie de base para sapato que segura os pés.
Talaria: Nome dado ás lendárias sandálias aladas usadas por Hermes, mensageiro dos deuses.

Manual do Ator- Ensaio

Para alcançar um verdadeiro estado criador em todos os momentos em que este lhe for nescessário, um ator deve estar constantemente praticando, esteja representando, ensaiando ou trabalhando em casa.
Alguns atores... têm o hábito intolerável de ensaiar... num tom de voz baixo e quase imperceptível, quando estão dizendo suas falas. Isto só pode levar à formação de maus hábitos. O que pode o seu coadjuvante aproveitar de tais deixas? Um ator é obrigado a representar plenamente seu papel, dar as respostas adequadas ao seu colega de cena, seguir corretamente a orientação que se decidiu dar à peça e reagir ao que lhe for dito por seu colega. De outra forma, um ensaio perde todo seu sentido. Se todos observarem a mesma e correta atitude para com suas obrigações coletivas e chegarem adequadamente preparados para os ensaios, estabelecerá uma esplêndida atmosfera de trabalho.
Há muitos atores que não tomam iniciativas criadors. Chegam para o ensaio e ficam esperando que alguém lhes indique o curso de ação a seguir. Às vezes é necessário um grande esforço para que o diretor consiga inflamar estas naturezas passivas. Só nós, diretores, sabemos quanto trabalho, inventividade, paciência, desgaste nervoso e tempo são nescessários para fazer com que estes atores dotados de fraco impulso criador sejam estimulados a ultrapassar os limites de seu ponto morto.
Será preciso explicar que tais parasitas, que se aproveitam do trabalho e da criatividade dos outros constituem um imenso empecilho às conquistas de todo o grupo?
NÃO SE PODE ENSAIAR ÀS CUSTAS DOS OUTROS. CADA ATOR DEVE TRAZER, PARA OS ENSAIOS, AS SUAS PRÓPRIAS EMOÇÕES VIVAS. ATORES NÃO SÃO MARIONETES.
Quando vocês alcançarem o estágio da virtuosidade em sua psicotécnica, os ensaios transcorrerão fácil e rapidamente, de acordo com o que foi planejado.

o Himation


O himation era um capote extenso, sempre octogonal, diferente da toga romana, que tinha algumas formas diferentes. Como a toga, porém, ele parece ter tido uma variedade de significados culturais, dependendo da sua proporção e de como era usado. Geralmente, quando usado por mulheres, era um traje de modéstia decorosa, mas ele foi visto também em hetairas como um instrumento de provocação.
O himation era tipicamente drapeado indo sobre o ombro esquerdo, depois sob o braço direito, depois atrás e através do corpo, depois carregado pelo braço esquerdo e então atirado novamente para trás sobre o ombro esquerdo.