Nome Casamento: Arlette Pinheiro Monteiro Torres
Data de Nascimento: 16.10.1929
País de Nascimento: Brasil
Cidade de Nascimento: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Fernanda Montenegro nasceu Arlete Pinheiro Esteves da Silva. E pelo casamento, Arlete Pinheiro Monteiro Torres.
Seu nascimento foi perto de Cascadura, subúrbio do Rio, em 16 de outubro de 1929. Sua mãe era dona de casa e o pai um excelente operário, com estudos de mecânica. Homem sensível e carinhoso, exerceu grande influência sobre Fernanda e suas duas irmãs. Aos 14, 15 anos, porém, Fernanda, ainda no colégio, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio Ministério da Educação e Cultura.
Ali Arlete ficou dez anos. Era locutora e atriz de rádio-teatro. Logo, porém, começou a escrever e foi quando, ela própria, inventou o pseudônimo de Fernanda Montenegro.
Ao lado da Rádio Ministério havia a Faculdade de Direito, onde havia um grupo de teatro amador. Fernanda se ligou a eles. O professor Adauto, ensaiador à moda antiga, gostou da garota e a chamou para uma participação no Teatro Ginástico.
Em 1953 Fernanda se casou com Fernando Torres, seu colega. Dessa união nasceram dois filhos: Claudio e Fernanda, também atriz. Trabalhando juntos, resolveram em 56 ir para o T.B.C. Iam bastante a S.Paulo e ali participavam também do "Grande Teatro Tupi", às segundas feiras.
Cinema faz desde 1965, como atriz, quando fez o filme: A Falecida. Antes havia feito dublagem em Mãos Sangrentas (1955). Ainda o famoso Eles Não Usam Black Tie . Esse último levantou prêmios , entre os quais: "O leão de ouro" em Veneza. Por fim Central do Brasil, ganhador de todos os prêmios internacionais, tendo sido Fernanda, indicada como melhor atriz para o "Oscar.
Foi indicada ao Oscar de 1999, como melhor atriz, por sua atuação em Central do Brasil.
Foi indicada ao Globo de Ouro de 1999, como melhor atriz, por sua atuação em Central do Brasil. Ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Berlim de 1999, por Central do Brasil.
"Nosso critério não é o de escolher papéis, mas procurar peças que queiram dizer alguma coisa. Fazer teatro é um destino" Obs.: Em entrevista à Revista Veja, em abril de 1976
"Investir em cultura não é caridade: é uma parceria que ajuda a projetar o Brasil internacionalmente."
"Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote. "
Filmografia:
Redentor (2004)
O Outro Lado da Rua (2004)
Olga (2004)
Chão de Estrela (2003)
O Auto da Compadecida (2000)
Gêmeas (1999)
Traição (1999)
Fernanda Montenegro: Arte, Técnica e Talento (curtametragem) (1999)
Central do Brasil (1998)
O Que é Isso, Companheiro? (1997)
Veja Esta Canção (1994)
Fogo e paixão (1988)
A Hora da Estrela (1985)
Eles Não Usam Black-Tie (1981)
Tudo Bem (1978)
Marília e Marina (1976)
Joanna Francesa (1973)
Minha namorada (1970)
A Falecida (1965)
Mãos Sangrentas (dublagem) (1955)
Televisão
Ano Título Papel
1966 Redenção Lisa
1968 A Muralha Mãe Cândida Olinto
1973 Medeia Medeia
1979 Cara a Cara Ingrid
1981 Brilhante Chica Newman
Baila Comigo Sílvia Toledo
1983 Guerra dos Sexos Charlotte de Alcântara Pereira Barreto (Charlô)/Altamiranda
1986 Cambalacho Naná (Leonarda Furtado)
1987 Sassaricando Ela mesma/Dona Doida
1990 Riacho Doce Vó Manuela
Rainha da Sucata Salomé
1991 O Dono do Mundo Olga Portela
1993 Renascer Jacutinga
O Mapa da Mina Madalena Morais
1994 Incidente em Antares Quitéria Campolargo
1995 A Comédia da Vida Privada
(A Casa dos Trinta) Tia Otávia
1996 A Comédia da Vida Privada
(As Idades do Amor) Dora
1997 Zazá Zazá (Marisa Dumont)
1999 O Belo e as Feras Mãe
1999 O Auto da Compadecida Compadecida
2001 As Filhas da Mãe Lulu de Luxemburgo
2002 Pastores da Noite Tibéria
Esperança Luisa
2003 Celebridade ela mesma
2004 Um Só Coração ela mesma
2005 Belíssima Beatriz Falcão (Bia Falcão)
Hoje É Dia de Maria Madrasta
Hoje É Dia de Maria 2 Dona Cabeça
2008 Queridos Amigos Iraci Guimarães Moutinho
O Natal do Menino Imperador Narradora
2009 Som & Fúria ela mesma
2010 Passione Elizabete "Bete" Monteiro Gouveia
Teatro
Em mais de cinquenta anos de carreira, participou de dezenas de espetáculos teatrais, interpretando de tudo: da clássica tragédia grega à comédia de boulevard, do musical brasileiro a espetáculos de vanguarda. Sempre ao lado de grandes nomes, do elenco à direção. A seguir, alguns de seus grandes sucessos:
1954 - O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
1955 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
1955 - A Moratória, de Jorge de Andrade - direção de Gianni Ratto
1956 - Eurídice, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
1958 - Vestir os Nus, de Luigi Pirandello - direção de Alberto d'Aversa
1959 - O Mambembe, de Arthur Azevedo e José Piza. direção de Gianni Ratto
1960 - A Profissão da Sra. Warren, de Bernard Shaw - direção de Gianni Ratto
1960 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
1961 - O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues - direção de Fernando Torres
1963 - Mary, Mary, de Jean Kerr - direção de Adolfo Celi
1966 - O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes - direção de Fernando Torres
1967 - A Volta ao Lar, de Harold Pinter - direção de Fernando Torres
1970 - Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett - direção de Ivan de Albuquerque
1971 - Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes - direção de Carlos Kroeber
1972 - Seria Cômico... Se Não Fosse Trágico, de Friedrich Dürrenmatt - direção de Celso Nunes
1976 - A Mais Sólida Mansão
1977 - É..., de Millôr Fernandes - direção de Paulo José
1982 - As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder - direção de Celso Nunes
1986 - Fedra, de Racine - direção de Augusto Boal
1987 - Dona Doida, a partir de escritos da poeta mineira Adélia Prado - direção de Naum Alves de Souza
1993 - The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas - direção de Gerald Thomas
1995/96 - Dias Felizes, de Samuel Beckett - direção de Jacqueline Laurence
1998 - Da Gaivota, a partir da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov - direção de Daniela Thomas
2010 - Viver Sem Tempos Mortos, cuja participação lhe rendeu o prêmio de melhor atriz na 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo[1]